
- Infinitivo: cozinhar
- Gerúndio: cozinhando
- Particípio: cozinhado
- Presente do Indicativo: eu cozinho
- Imperfeito do Indicativo: eu cozinhava
- Perfeito do Indicativo: eu cozinhei
- Mais-que-perfeito do Indicativo: eu cozinhara
- Futuro do Pretérito do Indicativo: eu cozinharia
- Futuro do Presente do Indicativo: eu cozinharei
- Presente do Subjuntivo: que eu cozinhe
- Imperfeito do Subjuntivo: se eu cozinhasse
- Futuro do Subjuntivo: quando eu cozinhar
- Imperativo Afirmativo : cozinha tu
- Imperativo Negativo: não cozinhes tu
- Infinitivo Pessoal: por cozinhar eu
Com certeza falta acrescentar o sentido subjetivo de cozinhar, aquilo que eu particularmente sinto quando entro na cozinha para propor algo.
Entre as inúmeras sensações, as que mais me marcam são as que eu definiria como viajar sem sair do lugar, relaxar, acalmar, pensar, refletir, sentir, cheirar, aguçar, agradar, satisfazer, realizar, alcançar, dar e receber prazer.
Esta é minha primeira postagem, espero manter este blog em dia, e de acordo com minhas invenções gastrômicas, pretendo ir registrando aqui as minhas "loucuras" saborosas.
Nunca cozinho para agradar alguém, e quase sempre fico feliz com o prato criado. Talvez por isso eu nunca me torne uma profissional, pois não penso no outro em primeiro lugar, embora ADORE uma platéia. Normalmente cozinho o que eu gosto de comer, de acordo com meu paladar e mais que isso, cozinho com o que possuo na geladeira e na despensa. Não me recordo de ir ao supermercado comprar os igredientes faltantes do meu prato.
Funciono assim: Sinto ansiedade, confundo com fome, decido cozinhar para relaxar, abro a despensa, analiso o que posso criar e cozinho. Talvez seja por isso que raramente cozinho o mesmo prato duas vezes ou registro a receita.
Ah, possivelmente aqui será o registro de pratos salgados, raramente faço algum doce, mas me policiarei quanto a isso e na medida que eu conseguir farei umas sobremesas que aprendi.
Não pretendo encher aqui apenas de receitas e medidas, pretendo contar como ela surgiu e como foi preparada, em que ocasião foi saboreada, o que eu estava sentindo e o que os outros acharam.
E posso garantir que o mais díficil para mim será registrar as medidas exatas. Nunca consegui seguir receitas, pois acho chato e extemamente metódico. Como sou exatamente isso - metódica - tento relaxar na cozinha onde uso apenas o bom senso.
Bem, acho prudente contar um detalhe sobre a minha personalidade na cozinha, são os meus defeitinhos básicos:
- Eu adoro cozinhar sozinha, isto é, não aguento entra e sai na cozinha, ainda considero ficar com alguém, que esteja devidamente sentadinha, apenas conversando amenindades, nunca sobre o prato e "never", jamais, em hipótese alguma poderá dar pitaco na minha panela;
- Odeioooooooo que me pergunte o que eu estou fazendo, simplesmente porque eu ainda não sei e pior que isso não aguento a pressão: Já está pronto? Falta muito? aff, tá demorando...isso me deixa pirada!
- E para concluir, fico feliz com o elogio simples e sincero, mas nada de exageros e escandâlos, se o prato não fica bom quando passa do ponto, imagino que o elogio também não.
Espero que este espaço sirva para eu começar a fazer meu livrinho de receitas, estilo o que minha mãe me deu aos 12 anos e eu nunca consegui escrever.
Hoje acredito que cozinhar é um dom, mas não foi sempre assim, antes eu achava que eu cozinhava e todo mundo que quizesse também poderia fazer. Mas, aí que está o X da questão: Não é comum as pessoas gostarem de cozinhar, normalmente cozinham por obrigação, embora muitas admirem esta magia da cozinha. E muito menos comum é alguém gostar de cozinhar porque tem a habilidade natural, chamada DOM.
Enfim, lá vamos nós...
PS.: A foto registrada seria o ideal de cozinha para mim, fogão centralizado, próximo a um ampla bancada e pia voltada para uma linda paisagem.
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